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«Até há uns 20 e tal anos havia homens que, aos sábados, traziam cabritos para vender, porta a porta. Eles deixavam os cabritos vivos e depois de os venderem todos, matavam-nos e esfolavam-nos. Um desses homens precisava de ir ao Dr. Veloso, o advogado mais conhecido dos poucos que então havia na Covilhã, pedir um conselho. Na esperança de conseguir a consulta à borla, foi primeiro a casa do advogado e entregou um cabrito.
– Quanto é? – perguntou a esposa.
– Eu faço contas com o Senhor Doutor – respondeu o homem.
E lá foi ao consultório do causídico. Antes de pedir a opinião do advogado apressou-se a dizer:
– Passei pela casa de Vossa Excelência e deixei lá um cabritinho muito bom.
Ao fim da consulta, como o Dr. Veloso lhe cobrou dinheiro o homem voltou a casa dele e disse para a esposa:
– Minha senhora, venho buscar o cabrito porque o Senhor Doutor achou muito caro – e recuperou o animal.
À tardinha, o Dr. Veloso voltou para casa e perguntou à esposa:
– Então, ofereceram-nos um cabrito? – O homem veio buscá-lo e disse que tu achaste caro. E diz o Dr. Veloso: – Vê tu que eu levei metade do dinheiro ao homem por ter dado o cabrito e afinal quem foi levado fui eu. Recebi menos e fiquei sem o cabrito!»
À tardinha, o Dr. Veloso voltou para casa e perguntou à esposa:
– Então, ofereceram-nos um cabrito? – O homem veio buscá-lo e disse que tu achaste caro. E diz o Dr. Veloso: – Vê tu que eu levei metade do dinheiro ao homem por ter dado o cabrito e afinal quem foi levado fui eu. Recebi menos e fiquei sem o cabrito!»
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